quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Saudade, por Thiago Almeida.

Mas que saudade é essa? Que não passa, que não se dilui,
que não se quebra com tua presença voraz.
Parece alucinação, quando sinto seus braços apertando meu corpo
cheio de amor, só pra você.

Quando te beijo, saio de mim, entro em ti, e amo por nós.
Quando me despeço, esqueço do resto, do resto que sou eu.
Finjo não entender, observo as paisagens, me sento, penso,
repenso e estou cego.
Só sinto saudades.

E assim, começa aquele velho martirio, não sei de você,
não sei se você pensa em você assim, aqui.
E ficarei entregue a todos meus pensamentos de pavor,
de dor, de perder você minha flor, até lhe ver assim,
aqui, pra mim.