sábado, 20 de setembro de 2014

Loucura, loucura por Madame Bleue.



Quanto tempo faz desde a última vez que eu escrevi. Devo desculpas, ou não, mas é que cansei falar de desamor, resolvi mudar tudo. Mudei os quadros de lugares, preenchi os orifícios nas paredes, destranquei as portas, soltei os cabelos. Mas o concreto que eu bem achei que pra sempre tamparia os buracos do meu peito, desgastou e abriu violentamente e vomitou todos os anseios que se tornaram psicose, sobre minha face.


Violentaram-me pior que uma série de tapas. Sangraram minha carne sem provocarem-me qualquer arranhão, deixaram-me cheia de danos.



Quando dei por mim, suprimida pelas angustias, estava deitava sob o tapete empoeirado da sala querendo gritar, mas abafada pelas vozes que não se calavam ao gritarem-me: fracassada.

 
Madame Bleue .

 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Bilhete de despedida


Quão lindo amanheceu pra mim: conhecer você mesmo que partindo assim, fez nascer esse ano doce, sim. E mesmo que não acredite, eu peço a deusa dos ventos que lhe leve bem em teu caminho. E aqui eu hei de seguir com as recordações em mim, buscando teu cheiro em todos os jardins. 

Obrigado, meu lindo por ter aparecido assim, obrigado pelas as palavras doces que mesmo sem serem ditas para que eu me sentisse feliz, transformavam em paz meus anseios perto de ti.

Em teus braços, em teu olhar que quando eu logo vi, buscavam todo o finito do mundo em si. E esse mundo tão cheio de esquinas, encontros e desamores, eu sei que mesmo assim, talvez eu nunca mais lhe tenha aqui, mas que sendo assim, meu coração lá nos meus últimos dias ainda terão algo de ti. E como dizia Maysa, perdoe se o quadradismo do meus versos passam em desencontro ao teu intelecto.Mas eu sou sei dizer o quanto prezei por você assim: Em rima fraca, sentimento forte.

Bom recomeço,

Thiago.