sexta-feira, 17 de setembro de 2010

OFF ESPECIAL: "SEM NOME rs " por Thiago Almeida.

Depois de remoer todo o amargo de um cigarro na boca
Todo o cansaço de um dia seco, comum nestes lugares.
De todos os sonhos que ficarão para o amanhã
De repente nos vemos livres de um sentimento que perdurava no coração

O perdão se faz, se perdoar, e perdoar o outro por não corresponder.
Ao meu outro sentimento.

Por pra fora tudo que se sente, nem sempre é em vão.
Causa dor, muitas lágrimas, muito rancor.
Mas no fim, tudo tem um significado.
O perdão.

Como dito em outros versos, perdoa-se até o próprio louco coração.
Que ama sem estribeira, sem qualquer noção do são, um tanto fanfarrão.
E nos coloca neste jogo de mais perder, de sempre, de não ganhar.

Sentado na mesma cadeira do bar vazio, ouvindo as mesmas canções.
Sem nenhum pudor, sem nenhuma espera, sem nenhum sentimento.
A espera do nada, sem cobrar do meu próprio coração um por que ou há de que.
Desejando-te boa sorte em tuas novas distrações, de longe, bem longe.

Existe apenas, o compromisso de respirar
E ser o de sempre, mais um.
Nú e cru, ser errante.

Thiago Almeida.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vai, de Ana Carolina.

Espera aí!
Nem vem com essa estória
Eu nem quero ouvir
Não dá pra te esquecer agora
Como assim?
'Cê disse que me amava tanto ontem
Eu juro que ouvi

Calma aí!
Que diabo você tá dizendo agora?
Que onda é essa de outro lance pra viver?
Você nem pode tá falando sério...
Vivi pra você
Morri pra você

Pois então vai!
A porta esteve aberta o tempo todo
Sai!
Quem tá lhe segurando?
Você sabe voar

Pois então vai!
A porta na verdade nem existe
Sai!
O que está esperando?
Você sabe voar

Então tá bom!
É, senta e conta logo tudo devagar
Não minta, não me faça, suportar
Você caindo nesse abismo enorme
Tão fora de mim

Tá legal!
É, e eu faço o quê com a nossa vida genial?
'Cê vai viver pra outra vida e eu fico aqui
Na vida que ficou em minha vida
Tão perto de mim
Tão longe de mim

(Pois então) vai!
A porta esteve aberta o tempo todo
Sai!
Quem tá lhe segurando?
Você sabe voar

(Pois então) vai!
A porta na verdade nem existe
Sai!
O que está esperando?
Você sabe voar
Uhuu, de volta pra mim
De volta pra mim...


Ps.: disse tudo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

OFF ESPECIAL: Então Vai, por Thiago Almeida.

Outra decepção!
Em meio a tantas palavras,
Em seu bilhete de despedida, era tudo que eu conseguia ler,
Decepção, outra, decepção,
Outro covarde, outro, outrora.

Eu juro, eu gostaria de estar chateado, fumando mais um cigarro,
E pensando na vida, na minha vida junto a tua vida,
Mas a descrença desses "happy end" de "Hollywood" já não me comovem mais.

Agora é seguir em frente e encarar a secura do dia,
A solidão de não te ter, mas de ter tudo e todos em volta,
Sabe-se lá o que você irá fazer, mas eu sei no fundo eu sei.
Jamais vai conseguir me esquecer.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Conversando no Bar, por Thiago Almeida.

Um dia desses numa conversa de bar,
A amiga querida julgou me entender,
Ela disse coisas sobre meu coração,
Sobre a emoção, disse que o meu problema de ser só,
Era porque eu não sabia amar.

Mas ela nem sabe, ela nem vê que por trás,
Dos inúmeros cigarros apagados em meu cinzeiro,
E por trás de uma gargalhada, das intensas goladas de conhaque,
De uma face desdenhosa,
Encontra-se alguém sozinho,
Que só queria a simplicidade de um "amar".

Eu grito, repudio, faço o jogo delas,
Pois o medo de deixar cair a mascara,
E deixa-las enxergar o verdadeiro ser que sou,
Aperta-me o coração.

Aqui atrás só existem lágrimas contidas,
Que de noite nunca secam,
Existe um rosto castigado, um tanto apavorado,
Com medo da vida, já quase perdida.
Em meio a noites desiludidas.

Elas nem sabem, mas eu amo você.