domingo, 13 de setembro de 2015

Entende?

Me emociono em poder fazer minhas leitura sobre mim mesma. Toda vez que acho algum escrito antigo eu acho um pedaço de mim. Nas palavras que eu declamo eu viajo, me entrego, me deixo ser, sou tão honesto e tão metafórico. É assim que os covardes falam de si, embora,  a dor de quem já amou não parece-me ser de nada covarde. Covardia é entregar-se ao fim sem dar-se conta que a vida continua.

Covardia é deixar aquela carteira de cigarro intacta quando escutas Nora Ney.

Esse cheiro de mofo dos seus cadernos antigos é que te revigora, saber que sim, tu tivesses um passado. E passado está,  ainda não criou coragem de perguntar a psicóloga se é normal viver assim. As vezes tu parece que só respiras, meio e fim. 

Quanta desordem escrita, é reflexo dessa cabecinha oval. Não tem dó de si, é mais severa que um punhal no peito. Chora flor, mas não deixe as canetas longe de você. Esqueça o que fez diferença e agradeça.   
Pare de dizer aos quatro ventos que ainda és tua, te prosta no teu leito e confidencia seus segredos apenas com o papel. Seja cautelosa, os tempos prometem sacudirem-lhe em breve e não terás oferenda que remédie.

Se existe um conselho, escuta: suma me entrego, me deixo ser, sou tão honesto e tão metafórico. É assim que os covardes falam de si, embora,  a dor de quem já amou não parece-me ser de nada covarde. Covardia é entregar-se ao fim sem dar-se conta que a vida continua.

Covardia é deixar aquela carteira de cigarro intacta quando escutas Nora Ney.

Esse cheiro de mofo dos seus cadernos antigos é que te revigora, saber que sim, tu tivesses um passado. E passado está,  ainda não criou coragem de perguntar a psicóloga se é normal viver assim. As vezes tu parece que só respiras, meio e fim. 

Quanta desordem escrita, é reflexo dessa cabecinha oval. Não tem dó de si, é mais severa que um punhal no peito. Chora flor, mas não deixe as canetas longe de você. Esqueça o que fez diferença e agradeça.   
Pare de dizer aos quatro ventos que ainda és tua, te prosta no teu leito e confidencia seus segredos apenas com o papel. Seja cautelosa, os tempos prometem sacudirem-lhe em breve e não terás oferenda que remédie.

Se existe um conselho, escuta: suma

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