domingo, 9 de janeiro de 2011

Desabafo Corriqueiro, por Thiago Almeida.

Voltemos à rotina dos meus dias, que em meio a tantos escritos, são puramente lágrimas. As minhas noites de insônia e muita inspiração, meu deus, são caóticas.
Preciso sair mais desta casa. Aqui dentro sinto-me presa a você e todas nossas lembranças, enlouqueço na boca da noite, me embriago e amargo, sou pior que mastruz. Rasgo meu pranto amargo e incessável, rasgo nossas fotos, rasgo você do meu coração, grito calada para que seu coração me ouça e já não há mais fôlego ou voz que perdure em mim.
Escrevo cartas a ti toda noite, as posto toda manhã e roubo-as de sua caixa de correio assim que são entregues,  não quero que você me veja assim, sem minha mascara de ser alguém que você jamais conheceu.
Quem pensas que amas não sou eu, o eu que sabes amar, só sou eu junto a você, somente. Sem você eu não existo assim, sou apenas voz e corpo, vazio e solidão, coração é um luxo que jamais pude me dar de ter.


Adeus querido, encontre outra assim, que seja como eu quis ser pra ti mas que não seja como eu sempre fui pra mim.

Madame Bleue.

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